terça-feira, 17 de agosto de 2010

ATCCCHHHIIIIIIIIIMMMMMM

Nussa....
Faz dando tembu gui eu num bosto naga agui gue está embueradu!!!!

Tô preparando e vou tentar mudar o LEIAUTI.

sábado, 11 de julho de 2009

Conhecendo-me

eu me sinto eu mesma quando sento e vejo o tempo passar...
vazia, para se encher novamente. sim, eu me sinto eu quando esvazio.
quando sento junto a janela e olho o que fazem meus vizinhos, quando leio um livro, quando ouço novas músicas...
quando me esvazio sinto que me conheço melhor... pois nada sou além de um vaso.
vazio, sou um vaso... o resto é ornamento que cresce, embeleza, definha e morre...

terça-feira, 23 de junho de 2009

Coração mole...

Estou estudando né, daí a minha cadela fica deitada na cama, bem atrás da cadeira do meu computador onde eu sento...
Estamos vivendo nossos dias entre tapas e beijos.
Ela pediu para sair do quarto e eu reclamei que ela não para quieta... em 5 minutos pediu para voltar....
Com os olhinhos de Gremlins bonzinho, pediu desculpa......

quarta-feira, 27 de maio de 2009

E-mail antigo...

Hoje, arrumando meus e-mails, organizando alguns antigos, re-li esse que segue. E fiquei com a mesma cara de pastel que sempre fico, ao ler essas coisas boas...
E melhor: a grande maioria delas não custa caro!!!

TEM COISA MELHOR?
Se apaixonar pela pessoa certa e ser correspondido.
Rir a ponto de não agüentar mais.
Um banho quente num dia de muito frio.
Sem limites em um supermercado.
Aquela encarada de fazer tremer.
Receber e-mail de alguém que vc gosta e que não manda nunca.
Dirigir por um lindo caminho.
Escutar sua música favorita tocar no rádio.
Deitar na cama e escutar a chuva cair.
Cheiro de terra molhada.
Pegar aquela chuva de verão e dar um beijo na chuva.
Tomar aquele banho e do rmir na sua própria cama depois de acampar durante 4 dias.
Toalhas ainda quente s, recém passadas.
Descobrir que a blusa que vc quer esta em promoção pela metade do preço.
Um milkshake de chocolate.
Uma ligação de alguém que está distante.
Um banho de espuma.
Uma boa conversa.
Achar uma nota de R$ 50 no casaco do inverno passado.
Rir de vc mesmo(a).
Ligações depois da meia-noite que duram horas.
Rir sem motivo nenhum.
Ter alguém pra dizer o quanto você e linda(o).
Rir de algo que acabou de lembrar.
Amigos.
Acidentalm ente ouvir alguém falando bem de você.
Acordar e descobrir que ainda pode dormir por mais algumas horas.
Gastar tempo com os velhos amigos ou fazer novos.
Brincar com o novo bichinho de estimação.
Ter alguém mexendo no seu cabelo.
Sonhar com coisas boas.
Realizar um sonho antigo.
Chocolate quente.
Viajar com os amigos.
Empacotar presentes debaixo da arvore de Natal enquanto come biscoito de Chocolate.
Letras de musica no encarte do seu novo CD pra poder cantar junto sem se sentir idiota.
Ir a um ótimo show.
Encarar um(a) lindo(a) desconhecido (a)
Ganhar um jogo super disputado.
Fazer bolo de chocolate e raspar a panela da calda.
Ganhar dos amigos biscoitos feitos em casa.
Segurar na mão de alguém que vc realmente gosta.
Encontrar um velho amigo e perceber que algumas coisas (boas ou ruins) nunca mudam.
Ver a expressão no rosto de alguém quando abre o seu tão esperado presente.
Olhar o nascer do sol.
Conseguir enxergar essas pequenas coisas boas da vida e saber dar muito
valor a isso.

Ter sorte.

Acordar toda manhã e agradecer a Deus por mais um lindo dia.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Querido Diário

Faz tanto tempo que eu não escrevo... Sinto ferrugem nas dobrinhas do meu dedo...
Bom, mas tenho novidades, velhas novidades, e novos pensamentos que gostaria de esvaziar.
Não estou trabalhando - por ora - pois a crise me pegou. Por um lado, é preocupante falar em questão de dinheiro, mas por outro, fico tranquila em saber que agora posso procurar uma nova oportunidade, conhecer pessoas e processos novos, uma nova empresa.
Óbvio que a demora de um mês têm me preocupado muito... Mas o espírito de renovação se apossou de mim!
A primeira coisa que eu fiz - e recomendo a todos fazer o mesmo - é limpar o armário!
Roupas, papéis, sapatos, maquiagem - tudo velho indo embora! Limpar e o cheirinho de lustra móveis (há quem use álcool, é uma boa também) - tudo limpinho e renovado. Pronto! Abri-te espaço!
Em seguida calibrar o currículo - muito mentira de quem o tem sempre atualizado - mas muito mais mentira quem não se prometeu atualiza-lo sempre...
Agora, que venham as entrevistas!
É meio pé no saco ter que ficar falando bem de mim e mal dos outros... E puxar o saco da última empresa (mesmo que eu não esteja ainda muito confortável com a política de cortes dela)... Mas é um mal muito necessário... E tals... Bom, para maiores informações, entre no site da Catho e demais - sempre tem um textículo de motivação ou qualquer coisa do gênero.
Enfim - tirando esse ponto minha vida tem sido pacata...
O amor continua lindo, cada vez mais forte e mais cúmplice. A família vai bem, obrigada...

E demais, tudo bem...

Beijos a todos os 1 que lê-me neste veículo... Até a próxima, realmente próxima.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Ai se sesse...

"Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse..."
(trecho do poema de Zé da Luz, por Cordel do Fogo Encantado)

Pois é... Empacamos na vida devido a tantos "Sesses"... E por que?
Por medo. Oras...
Eu não faço uma revolução no meu emprego porque "se" eu for demitida...
Não vou casar com ele. E se não der certo?
Não chego nela. Se ela me der um fora?
Não subo na montanha russa. Se esse brinquedo cai?
Se ela não parar com isso... Se ele fosse diferente...

Aparentemente é tão lógico não admitir esse "empaco" - mas parece que é maior do que nosso racional, é instinto de sobrevivência... Será?
Porque então as crianças não sentem esse medo?
Tem para mim que é porque elas não viram tudo... Ignorância continua sendo nossa melhor amiga, mas deixar os sesses para lá nos leva mais adiante.
Filosofia do cavalo na parada de sete de setembro! Andando, fazendo merda e sendo aplaudido...

Ah... Se um dia eu conseguir seguir meus próprios conselhos...

terça-feira, 24 de março de 2009

Twitter

Nossa... Me apaixonei por esse Twitter.
é muito time waster... não agragará nada na minha vida. Não follow Barack Obama nem nada.
Acho que é porque a preguiça de postar algo decente se apoderou de mim.
Estou sem idéias, vivendo cada dia como se fosse o primeiro da minha vida... deixando tudo para amanhã... ou depois. Rs.
http://twitter.com/iaramaine

quarta-feira, 11 de março de 2009

Romper e Aprender

Ela resolveu romper com tudo que a ancorava.
Rompeu com amigos, rompeu com o passado, rompeu com sabores e músicas.
Rompeu com o que ela achava que era felicidade.
E nesse processo de rompimento, ela aprendeu demais...
Aprendeu que coisas boas vem aos pouquinhos, não de montão! É...
Aprendeu de verdade e não por e-mails correntes, que pessoas devem ser oxigenadas, para reencontra-las mais iluminadas. Pessoas são descartáveis.
... ó! Como é que ela pode dizer uma coisa dessas??? ...
Aprendeu que não gosta de ficar sonhando, e escreve para se livrar de seus pensamentos...
Seu melhor aprendizado no processo de rompimento foi encarar a simplicidade da vida, mesmo que essa lição tenha vindo de tempos de pouco dinheiro...
Aprendeu que viver sem expectativas de louros no final da corrida faz com que se divirta mais...
E rompendo com idéias velhas, aprendeu que raro é o que é dificil, e o dificil dá preguiça!!!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Lições Aprendidas

Em um dia de domingo, fizemos um passeio interessante. Fomos ao Templo Zu Lai de Budismo, em Cotia.
Duas lições relevantes que foram proporcionadas:
> Se você pensa em mil coisas ao mesmo tempo, acaba não realizando nenhuma. O que eles chamam de meditação Ch'an, a idéia é trazer para um mundo palpável: páre para prestar atenção no que você está fazendo.
> Não mate: e não estamos falando só de pessoas, animais ou qualquer ser vivente. Não mate os sonhos, desejos e pensamentos dos outros.

terça-feira, 3 de março de 2009

Amamentar e Procriar

Um dia, no horário do almoço da empresa em que eu trabalhava, não lembro como chegamos a tal afirmação: só lembro ser uma conversa infrutífera sobre a cultura da televisão brasileira.
Bom, para início de conversa, discordo que seja um problema apenas da cultura brasileira, pois, passando por canais da TV paga, deparo-me com tudo o que há de mais fútil nos Estados Unidos e França (isso mesmo - no super pólo cultural que achamos que é a Europa!).
Então, em determinado momento da conversa um dos garotos sacou essa: "a vida é assim mesmo... preocupados em amamentar e procriar!"...
Isso ficou grudado na minha mente...
Viajando por blogs desconhecidos, encontrei um com o nome de um livro muito querido (Humano, demasiado humano) onde o autor (Nietzche) discorre em aforismos o que é ser humano e o que é ser demasiado humano. Bem, o blog (não o livro) trazia poemas de amor e algumas palavras de outrem como Nelson Rodrigues (a vida como ela é) - girando em torno se não de sexo, solidão e "amor". Óbvio que a autora não faz a menor idéia sobre a interpretação do livro, acho eu.
Somos só isso mesmo, pergunto eu?
Uma raça animalesca que é amamentada, aprende a caçar, cruza, procria e... depois "descansa"?
E o pior de tudo - buscamos criar abismos para encontrar o significado de tudo isso, que não passa de amamentar, caçar, cruzar e procriar...
Não somos maiores que isso? O que nos sobra?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Percorrestes o caminho que medeia do verme ao homem, e ainda em vós resta muito do verme. Noutro tempo fostes macaco, e hoje o homem é ainda mais macaco do que todos os macacos.

by Nietzche

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Código Implicito - 3

"Don´t let me down" dos Beatles, ao contrário do nome, só pela música e não pela letra, já te deixa mais pra baixo do que conta corrente de pobre...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

The Blower's Daughter

And so it's
Just like you said it would be
Life goes easy on me
Most of the time
And so it's
The shorter story
No love, no glory
No hero in her sky

I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes...

And so it's
Just like you said it should be
We'll both forget the breeze
Most of the time
And so it's
The colder water
The blower's daughter
The pupil in denial

I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes...

Did I say that I loathe you?
Did I say that I want to
Leave it all behind?

I can't take my mind of you
I can't take my mind of you
I can't take my mind of you
I can't take my mind of you
I can't take my mind of you
I can't take my mind...
My mind...my mind...
Until I find somebody new

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Um café, um ódio, um amor...

Saída de um conto de terror ou de uma boate qualquer, ela andava de um lado para o outro.
Tudo nela exalava futilidades. Seus cabelos artificiais, seus gestos de passarelas, seus passos jogados enquanto dizia "tipo assim" ininterruptamente ao celular, fazendo parecer importante ligação.
Não faço a miníma idéia de quem ela é e sua imagem me causou repugnância.
Fumava. Fumou 3 cigarros no meu período de um cafézinho. Irritou-me profundamente ao postar-se ao lado do cinzeiro e atirar cinzas no jardim. Leitoa.
E eu com meu café e cara de ressaca sentindo todo esse ódio...
Até que...
O gostinho de laranja do biscoitinho que veio com o café me desarmou!

Código Implícito - 2

Quando o seu chefe te chama para tomar café, a porrada é tão grande que até ele fica constrangido por você e não o faz na frente dos outros.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Código Implícito

Quando você entra no banheiro e na cabine escolhida a privada estiver com a tampa fechada, quer dizer que a última pessoa que ali esteve fez cocô.

Vivo em um mundo...

Vivo em um mundo cor de rosa, onde na minha casa tem uma varanda, de frente para um jardim. Os meninos brincam de bola na rua, e as pessoas sorriem. De manhã sinto o cheiro de café dentro de casa. Uso vestidos de chitas floridas em margaridas, tenho um amor. Olho as nuvens e encontro a poesia no sol. Canto com os pássaros a caminho do trabalho. Tenho um dia ameno. Volto para casa, com cheirinho de comida no fogo, e converso com minha família. Oro e durmo em paz.
.
.
.
Vivo em um mundo cinza, onde minha janela acorda os vizinhos ao abrir e o jardim do prédio tem cuidados que não são meus. Os meninos malabares trocam a brincadeira por trocados. De manhã salto da cama e na rua sinto cheiro de café, mas não tenho dinheiro para comprar. Uso sapatos apertados, tenho mau humor. Olho nuvens, encontro chuva, fico presa no trânsito. Canto junto com o rádio no último volume a caminho do trabalho, um rock que clama o amor de Lúcifer. Tenho um dia estressante. Volto para casa, todos estão cansados e esquento meu prato no microondas, sabendo das novidades com minha mãe durante 30 segundos antes do beep beep. Nem lembro que Deus existe, apago.
.
.
.
Qual o mais belo? O real.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena

by Maria

Ba-le-la.
Gosto de considerar a vingança como mais um dos pequenos prazeres da vida. Assim como andar descalço na praia... Como abrir um abacaxi maduro... Sexo sem amor...
Como assim?
Sexo sem amor não vai mudar sua vida. Como está em um dito popular: que nem pizza, bom até quando é ruim. Idem para vingança.
Uma vingancinha não vai mudar sua vida. Óbvio, que pode levar a loucura ficar a vida toda obcecado por ela - igual às novelas globais, em que o mauzinho passa a Malhação toda arquitetando planos malignos para se arrepender no final.
Ainda sim acho que devíamos mudar nosso ponto de vista e sermos mais razoáveis quanto à nossa auto-piedade ao nos vingarmos de alguém. O que eu quero dizer é para demolirmos de vez a hipocrisia. Não vou me confessar ao padre por uma vingancinha à toa, que com certeza me proporcionou prazer por um momento. Senão, ia ter que confessar que tive prazer ao sentir os pingos de chuva no meu rosto.
Outro dia estava dirigindo e reduzi um pouco para entrar no bairro pela Rodovia dos Imigrantes. Um ser com um Pegeout 206* cola em meu carrinho com tudo - na última faixa da direita a uma velocidade de 120 km/h e sai cantando pneu. Se fudeu porque a fila do pedágio estava kilométrica. Teve que frear com tudo! Eu tenho o chip de passagem pós-paga (Sem Parar - não gosto muito de marketing gratuito). Se eu perdesse aquela oportunidade, acho que nunca mais ia sorrir de novo. Abaixei o vidro do meu lado, passei a 40 km/h ao lado dele com o dedo mediano em riste! Vingança feita. Minha vida não mudou... Mas foi maravilhoso!!!
Muita gente já se vingou de mim, assim como quando eu fiz "amor" e a pessoa "sexo".Só que o prazer é dela e foge do meu alcance ou de minha decisão. Então me contento com minhas pequenas vinganças, não me preocupando com os outros. Apenas comigo e meus pequenos prazeres carnais.


* Todo motorista de 206 é idiota. Ou playboy, ou metido à. Não encontrei exceção à essa regra.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Companhia agradável para o almoço.

Sem medo de ser feliz, resolvi que ia almoçar sozinha – dado as inúmeras atividades que tenho aqui...
Como sempre, saio 10 minutos antes do meio dia pois acho lugares cheios inconvenientes – se posso evitar, evito-os.
Mas nem virei a esquina, olha quem está lá! Maria!
Ô mulherzinha infernal. Mania de verdade. Essa praga não morreu? Lá vem ela sujar meu mundo cor de rosa com realidade. Eu a amo...
Ela também é muito dada a essas “refeições com seus botões”, como vimos em sua saga à Cidade Maravilhosa. Diferente de mim, que gosto de fingir que não reparo nas pessoas, Maria olha tudo! Comenta tudo! E diz – eu nem ligo.
Dar de cara com ela não era o que eu esperava nesse almoço de sexta-feira. Mas ok...
Diálogo:
Iara – Ai ai... Queria ter a paciência dessas duas para andar de salto...
Maria – Que salto? QUE HORRÍVEL – quem usa um salto de oncinha para trabalhar? Ainda por cima desconfortabilississímo! Olha – olha mais... Ela anda ‘aqui tá fundo, aqui tá raso...’
Iara – Nossa... Ridículo mesmo... Não. Não posso reparar nas pessoas. Elas estão andando tão na delas... O importante é elas se sentirem bem com isso...
Maria – Cara, as pessoas se arrumam de manhã para as outras olharem! Elas querem aprovação pelas roupas que usam, então, se sofrer uma reprovação, aprendem. Ou vai me desmentir...? O que você usaria se você realmente fosse uma pessoa forte que não liga para os comentários alheios?
Iara – Minhas havaianas, jeans, e moletom...
Maria – Então cala a boca e deixa de ser hipócrita. Seja legal com os outros e repare em tuuuuuudo o que essas peruas usam. Isso é caridade...

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A morte de Maria...

Não, acalmem-se.
Maria não morreu. Ela é um ser estar em mim permanente...!
Apenas... No momento não tem espaço para ela. O mundo está cor-de-rosa...
Ok. Maria que é Maria sabe que o mundo tem todas as cores...

Você também pode vê-las com mais contraste?

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Noites Perfeitas

Uma noite especial...
Nossa amizade de anos transbordou? Eu fiz alguma coisa errada?
Não sei. Só sei que a concretização desse sonho que eu nunca sonhará está aqui, a bater na minha porta - a marretadas.
Nunca desconfiei que sinônimo de noite especial fosse: documentos de carro perdidos, batida de paçoca, barulho infernal, fogueira, beijos e abraços - na melhor mistura amizade colorida.
Agora, quero noites perfeitas para sempre!
Dormir em lençóis recém comprados, estrear panelas e pratos com miojo e ovos mexidos, trocar a areia do filhote de gato, assitir a tv, com cumplicidade, os nossos programas preferidos. Recusar passeios irrecusáveis para assistir vídeos já assistidos, embaixo do edredom, brigar pelo não ao futebol sim a Padrinhos Mágicos, brigar por minha distração e seu metodismo, nunca esquecendo de se amar...

domingo, 4 de janeiro de 2009

Gerânio

*** can´t u feel my new year´s resolution? rs...

Música de Marisa Monte

Ela que descobriu o mundo
E sabe vê-lo do ângulo mais bonito
Canta e melhora a vida, descobre sensações diferentes
Sente e vive intensamente

Aprende e continua aprendiz
Ensina muito e reboca os maiores amigos
Faz dança, cozinha, se balança na rede
E adormece em frente à bela vista

Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acorda
Conhece a Índia e o Japão e a dança haitiana
Fala inglês e canta em inglês
Escreve diários, pinta lâmpadas, troca pneus
E lava os cabelos com shampoos diferentes
Faz amor e anda de bicicleta dentro de casa
E corre quando quer

Cozinha tudo, costura, já fez boneco de pano
E brinco para a orelha, bolsa de couro, namora e é amiga
Tem computador e rede, rede para dois
Gosta de eletrodomésticos, toca piano e violão
Procura o amor e quer ser mãe, tem lençóis e tem irmãs
Vai ao teatro, mas prefere cinema

Sabe espantar o tédio
Cortar cabelo e nadar no mar
Tédio não passa nem por perto, é infinita, sensível, linda
Estou com saudades e penso tanto em você

Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acorda

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Só pode ser coisa do Partido.

Então, você, assim como eu, lembra que papel higiênico tinha 40 metros?
E que motel era por 4 horas e não só 3 - e em ambos casos o preço não mudou?
Tem tantas coisas que as pessoas esquecem - principalmente as injustiças...
Lembro de uma propagandinha do governo em que a dupla Chitãozinho e Xororó cantavam dizendo que queriam nadar novamente no rio Tiête. O que aconteceu desde então? Nada! Os rios Tietê e Pinheiros, são de dar dó...

E porque esquecemos essas coisas? Para não reinvidicar.

Só pode ser obra do partido...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Retrógrada demais ou à frente do meu tempo?

Por esses dias, fiquei entretida por horas a fio a pensar sobre o meu ciúme insano. Foi um tempo muito mal gasto. Cheguei, óbvio, a conclusão que não vale a pena...
Mas ainda não consigo concordar com Raulzito:
"Porque quando eu jurei meu amor eu traí a mim mesmo, sem saber...
Dos amores que a vida me trouxe e eu não pude viver..."
“Porque quem gosta de maçã, irá gostar de todas, porque todas são iguais”.
Ainda não entendo a traição. Nunca vou descobrir se ela é apenas uma expressão de corpo ou auto-afirmação. Ou os dois.
É comum pensar que o que os olhos não vêem o coração não sente. É a afirmação que mais se aproxima da minha realidade. Passo a maior parte dos meus dias longe. Não te dou a atenção que mereces... Mas que talvez não desejas.
Vivo em um mundo a parte, onde casamento sou eu e você. Não preciso de mais ninguém, mas é impossível saber se para você é necessário mais...
Insegurança? Sim. É claro que é.
Não, nunca ciúmes apimentará um relacionamento. Pode até ser bonitinho de vez em quando, mas é inaceitável a apreensão da sua liberdade.
Como um pássaro, você é mais bonito livre. Seu canto tem mais entoação quando estás a morar no mundo. Como um pássaro, eu deveria gostar mais da altura de um ninho do que do conforto de uma gaiola.
Interessante seria se eu te liberasse para o mundo! Afinal não sentiria mais ciúmes de você.
Não consigo explicar esse pensamento. Eu não seria a primeira. Nem a última a pensar assim. Te sufoco, te prendo, porque te quero muito. Mas como te amo e quero bem, te liberto de mim...
Estranho.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Anedota em versos...

Joguei na Mega Sena.
Prometi 10% do líquido,
Para o meu colega de trabalho
De boa índole, como poucos.

Prometi um sonho antigo
De montar um asilo
Acho que a vida pode acabar melhor
Se eu ajudar!!!

É a história da estrela do mar...
Que um homem jogava uma a uma
De volta ao oceano
Não faço a diferença
Para todos os ouriços do mar.
Mas a vida de 15 estrelas
Hoje eu pude mudar...

Não ganhei.

Se Deus não quer ajuda,
Eu não quero me esforçar.
Se Alá não se esforça.
Ele tem poder para tudo,
Eu é que não vou trabalhar
Para as causas dele(s).
E minha alma búdica diz:
Não quero ir para escola, mamãe!

Acabo de acreditar
O que já tentaram me alertar.
Que aqui é cada um por si,
E ninguém para todos.
Amém.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Mais uma de outrem...

Encontre razões
E o que importa,
Destrua sua vida,
Encontre sua porta,
Desfrute prazeres,
Faça fazeres
Que lhe fizerem fazer,
Encontre a vida
Embaixo da vala,
Suspire a ferida,
Exposta na cara
Que ela lhe fala
Quem é você

Encontre vergonha
Embaixo do queixo
Esconda verdades
Você não tem peito
Esconda e viva
Sem piedade
Não mostre sua verdade
Irei vomitar

Sorrio pra vida
Meio sem vontade
Testo o seu gosto
Sem sentir de verdade
Sinto seu gozo
Só pela metade
E na outra estou em algum outro lugar

Me abra a boca
Que sinto nojo
Se expresse sem medo
Que sinto nojo
Imagino sua vida
E sinto nojo
Não sentes também de mim?

Como que numa tortura desesperada
encaro a vida de lado
para conseguir continuar vivendo
e amando como qualquer mortal...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Maria, A Crônica

Dado Pessoal – Maria, a Trabalhadora, trabalha como caixeira viajante e nesse momento está no Rio de Janeiro.
Momento – Fome. De morrer.

Maria, a Caronista, pegou trânsito e nesse dia estava estava de carona com uma das Marias que trabalham com ela. Dessa Maria, Maria, a Pósconceituosa, até gosta. Cansada, sozinha e de mal humor – como lhe é peculiar, às 21:00h, chega ao hotel. “Merda. Antes só do que mal acompanhada...” pensou.
No hotel pensou em arrancar sua roupa e deitar e dormir assistindo canal de compras (que dá muito sono), como sempre faz, mas resolveu ir conhecer algo diferente... Resolveu que iria jantar no hotel mesmo. Estava chovendo, não tinha ninguém de bem na rua, checou Maria, a Préconceituosa...
Esse hotel é famoso em Copacabana (decadente da década de 70), tem um bom atendimento, de frente à praia, cheio de acompanhantes de aluguel em volta. Mas Maria, a Madalena, já não se importa mais com esse tipo de profissão. Não mesmo. Ainda existe a revolta de saber que pessoas vendem seu próprio corpo, alugam sua genitália para proporcionar momentos de prazer em outrem. Mas acha ainda pior o fato de existir quem as alugue, que precise disso. Acha revoltante, não entende, mas fazer o quê? Há tantas coisas entre o céu e a terra que Maria, a Aprendiz, não entende – e não quer entender. Prefere a ignorância.
Chegou ao restaurante que fica no andar mais alto do prédio, no trigésimo andar.
Vamos à descrição do ambiente – meia luz com velas nas mesas de toalhas e um arranjo de velas bem bonito na entrada. Era o lugar que ela costuma tomar café da manhã todos os dias. Mas no balcão retângulo e comprido que ficavam os ovos e o sucrilhos de manhã estava vazio e era de pedra cinza (granito, mármore, falso com certeza) dando o toque que precisava para completar o ar fúnebre do lugar – mesmo assim era um lugar fino... Dizem... “Odiei tudo isso!” – preconceito de Maria, a Anarquista.
Coisas falsas, flores falsas, roupas baratas, vinhos de segunda, almofadas de cadeiras gastas, loiras falsas, peitos falsos (verdadeiros não são tão redondos) sorrisos falsos e, pensou “acho que o sotaque daquele ali, que parece italiano, com a loira peituda, também é falso”.
Entendam: a revolta da Maria, a Pobre, não era pelas falsidades, era pelo fato de ter coisas falsas para imitar o que é considerado elegante – não tem problema nenhum em vinhos e roupas baratas! Mas tentar ser o que não é, a frustração nos olhos dos nem um pouco milionários ali, a incomodou bastante!
Maria, a Cliente, é simpática com todos. Entende e se esforça por entender que as pessoas no mundo não estão para servi-la. Então, acha que a mocinha de aparelho (a host do restaurante) até gostou da Maria, a Simpática, e a ajudou a escolher uma das mesas unitárias com a melhor vista – mesmo que chovendo não desse para ver nada – “Não é lindo o forte de Copa”?
Resolveu pedir o que comer... Desanimada pela futura demora de seu prato.
Pediu o prato mais caro de frutos do mar do cardápio: “Eu mereço”. Não... Não merecia.
O prato nada mais era do que 5 - exatamente 5 camarões - do tamanho de uma dose de cachaça quando os boêmios pedem “a branquinha”... Sim, ela mediu entre o polegar e o indicador... “Porque eu parei de beber?!”. Foi servido com “legumes” (cenoura, abobrinha e umas bolinhas que parece que foi uma guerra de brócolis) no vinagre balsâmico – estava azedo.Maria, a Fominha, se deliciou em 15 minutos, pediu uma sobremesa, e concluiu: Não sentimos mais o sabor das coisas... Acho que minha comida é tão falsa quanto os peitos da falsa morena, ali.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Perfil de Maria

A Trabalhadora
Como toda Maria ela é trabalhadora. Naquelas...
Deixa o que pode ser feito hoje para amanhã, e se não pressionam não sai do lugar. Precisa de sustos e adora sofrer. Há quem diga que ela trabalha muito... Há quem saiba que não e assim vai vivendo... Muito bem por sinal.

A Retardada

Apesar de ser uma anta é feliz. Prova viva de que "feliz é o retardado". Procurando não preocupar-se... E a ignorância é a melhor amiga da pessoa!

As Férias
Enfim. Ela tirou férias.
Divertiu-se. Tudo era lindo. A mente esvaziou-se.
Mas ela é Maria, ela precisa trabalhar. Tudo que é bom, dura pouco! Muito pouco!
Ah... Se eu ganhasse na Mega Sena... Viveria naquela casinha longe de todos vocês.
Quero mesmo é fugir! Não vou mencionar nada sobre isso nesse blog...

O Surto
Em casa de pijamas o dia inteiro, cabelos emaranhados, gordurosos, ela era por fora todo reflexo de dentro. Cabeça vazia, oficina do diabo. E ele fez de tudo com ela... Neuras, ciúmes, seriados americanos, você é uma leitoa obesa, checa seu e-mail para ver se não veio nada, seu namorado vai te trocar, checa seu e-mail para ver se não veio nada, você tem que fazer seu treinamento, checa seu e-mail para ver se não veio nada, você tem que ajudar sua mãe, você tem que levantar, checa seu e-mail para ver se não veio nada, você é uma perdida, não tem futuro, checa seu e-mail...

O anúncio

Temos uma oportunidade para você voltar a trabalhar.
Logo hoje? Logo agora? Êta Maria chorona.
Nunca nada está bom.

A volta
Após uma noite muito mal dormida, passou mal do estômago, acorda as 4:15 AM (antes da madrugada!) toma banho, escova dentes, cabelo, roupa nova, "você está gatona!". Sorri.
Pega o vôo. Chega à senzala e "se cala com a boca de feijão!".

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Primeira pessoa

Nunca deixem que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem...

* O primeiro texto da Maria em primeira pessoa - o primeiro sentimento dela...

Acho que estou doente... Acredito de verdade que a vida é linda e é muito mais simples que tudo vivê-la - mas toda hora jogo pedra nos sonhos alheios.Meu Deus! Estou exausta disso. Toda vez que um amigo diz: vou fazer isso! Digo: Que bom!!! Mas cuidado com isso, aquilo e acolá...
Não, nunca foi por mal... Mas que mal eu faço. Espalho a todos que vão viajar que a crise tá mals... Cuidado com o que gastas...
Que mania é essa? Sei que sou imperfeita e assumo meus erros - mas não posso me perdoar por isso...
Grito pois cansei. Acho que sangrei pela primeira vez...

Maria de Verdade - Marisa Monte

Pousa-se toda Maria
no varal das 22 fadas nuas lourinhas
Fostes besouro Maria
e a aba do Pierrot descosturou na bainha

Farinhar bem, derramar a canção
Revirar trens, louco mover paixão
Nas direções, programado e emoldurado
Esperarei romântico

Sou a pessoa Maria
Na água quente e boa gente tua Maria
Voa quem voa Maria
e a alma sempre boa sempre vou à Maria

Farinhar bem, derramar a canção
Revirar trens, louco mover paixão
Nas direções, programado e emoldurado
Esperarei romântico

Tou vitimado no profundo poço
na poça do mundo
do céu amor vai chover
Tua pessoa Maria
Mesmo que doa Maria
Tua pessoa Maria

Farinhar bem, derramar a canção
Revirar trens, louco mover paixão
Nas direções, programado e emoldurado
Esperarei romântico

Tou vitimado no profundo poço
na poça do mundo
do céu amor vai chover
Tua pessoa Maria
Mesmo que doa Maria
Tua pessoa Maria

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Ontem à Tarde

Ontem à tarde um homem das cidades
Falava à porta da estalagem.
Falava comigo também.
Falava da justiça e da luta para haver justiça
E dos operários que sofrem,
E do trabalho constante, e dos que têm fome,
E dos ricos, que só têm costas para isso.
E, olhando para mim, viu-me lágrimas nos olhos
E sorriu com agrado, julgando que eu sentia
O ódio que ele sentia, e a compaixão
Que ele dizia que sentia.

(Mas eu mal o estava ouvindo.
Que me importam a mim os homens
E o que sofrem ou supõem que sofrem?
Sejam como eu — não sofrerão.
Todo o mal do mundo vem de nos importarmos uns com os outros,
Quer para fazer bem, quer para fazer mal.
A nossa alma e o céu e a terra bastam-nos.
Querer mais é perder isto, e ser infeliz.)

Eu no que estava pensando
Quando o amigo de gente falava
(E isso me comoveu até às lágrimas),
Era em como o murmúrio longínquo dos chocalhos
A esse entardecer
Não parecia os sinos duma capela pequenina
A que fossem à missa as flores e os regatos
E as almas simples como a minha.

(Louvado seja Deus que não sou bom,
E tenho o egoísmo natural das flores
E dos rios que seguem o seu caminho
Preocupados sem o saber
Só com florir e ir correndo.
É essa a única missão no Mundo,
Essa — existir claramente,
E saber faze-lo sem pensar nisso.

E o homem calara-se, olhando o poente.

Mas que tem com o poente quem odeia e ama?

***Alberto Caieiro.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Porque Cristo nunca escreveu?

Porque Cristo não escreveu um evangelho só seu?
"Eu acredito na Bíblia de DEUS" - diz o Católico.
"Eu acredito na palavra que está no antigo testamento" - diz o Jeová.
"Eu acredito no Corão, de milhares de anos atrás" - diz o Mulçumano.
"Eu acredito nuns livros aí, escritos por um cara há mais de 200 anos" - diz o Espírita-Cristão-Mesa Branca.
Mas todos os livros falam de um profeta. Falam de alguém. Nunca esse alguém parou e escreveu.
Vemos, durante dias, milhares de blogs, como este que vos fala, serem criados. Adolescentes e mais adolescentes escrevem idéias, diários para todos lerem - alguém sempre lê. E depois reclamamos de falta de tempo, cansaço e dinheiro.
Livros e milhares de romances são publicados como os mais vendidos da semana, melhores do mês, mais vendidos do ano, melhores do século. Toda essa parafernália de informações - mas Ele não escreveu. Por que?
Talvez porque Ele estava mais ocupado em fazer. Ele estava mais ocupado em ajudar. Estava ocupado em criar nosso destino e alguém se prestou a escrever... Mas tantas mãos que tiveram esses ensinamentos - Matheus, João, Lucas... Quanta gente sem ter o que fazer...
Será que conseguiremos UM DIA encontrar o equilíbrio entre ter idéias, criar personagens e viver nossos próprios modelos?
É lindo ler Zíbia que ama a todos, e tudo fica bem no final... Mas estamos trabalhando para que esse "final feliz" seja o nosso?
"Um dia frio, um bom lugar para ler um livro..." - quanto desperdício de tempo. Tudo muito romântico, mas se ao invés disso, porque não construir seu castelo de verdade ao invés de nuvens e sustentar a sua rainha?
Não, isso não quer dizer que toda essa informação não tenha valor nenhum - mas é um valor pequeno por oferta e demanda. Aprendemos em alguns cursos que, quanto mais oferta e menos demanda, menor o preço. Isso cabe também para o valor que damos às coisas. Se tivermos uma raridade de informação, vamos absorver melhor. Uma maçã é mais saborosa quando está no alto da macieira.
Se você parar sua vida para escrever, irá escrever sobre sonhos?
Encontre o equilíbrio. Viva todos os momentos. Ajude o próximo - bem próximo - que é o próximo mais difícil de ajudar.
Humanos de verdade - parem de escrever sonhos, cores e flores que nunca viu. Pintar mulheres que nunca terá. Gastar rios de dinheiros com velharias. Cantar amores que nunca saboreará.
Esse é o equilíbrio.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Rainha

*** Não é da Maria. Mas é humano de verdade, então é desse blog.

Sigo sozinho libido
Seu olhar diz tudo que não pode saber
A sua vida, ar proibido
O seu amor instantâneo, prazer
Sigo seus olhos, cheiros, rainha
Sigo a freqüência de seus lábios, vulgares
Que poucos ousariam ter
Os seus amores a tornam sozinha
Em seu lugar só você pode ser
Porque aqui não há mais ninguém
[...]
Não ouça a ninguém ou siga a súplica
Desesperados cheios de volúpia
Onde sonhos irão terminar
[...]
Se recolha ao seu trono rainha
Por que ainda está sozinha?
Porque está a chorar?
E por que finge sorrir?
Mas saia de seu noturno reino
Rainha da noite, encontre o dia
Rainha dos tolos em plena harmonia
Se faça esquecer
Se faz esquecer
Me faça fazer
O que quero dizer
Minha rainha
Idolatrada pelos que a discriminam
Apedrejada por aqueles que a amaram
Vulgarizada pelos mais vulgares
Santificada pelos não santos
Recolha-se ao seu canto
Rainha passageira
Recolha suas flores já murchas
E as entregue ao seu amo
Pois assim, não mais a amo,
O que se passou?
Saia daqui, a sua noite acabou.